A dama

Vamos voltar a falar abobrinhas de casamento que tá mais que na hora de sacudir a poeira!

Desde pequena o povo diz que eu tenho essa mania de “pecar pela falta”.

Sabe aquela história que diz que o Einstein tinha meia dúzia de ternos azul marinho iguais só pra garantir que estaria sempre bem vestido? Eu era assim, mas sempre de calça jeans, camiseta branca e Keds [eu tinha três pares iguais!].
Hoje em dia já melhorei bastante até por conta do trabalho, mas vocês são testemunhas de que até um tempinho atrás eu queria fazer a decoração do casamento toda branca pra não correr o risco de errar.

Daí que semana passada teve comemoração do aniversário do Pedro aqui na vó. Mulherada reunida pra falar sobre o casório e a esposa do meu tio solta:

- A Gabi vai usar uma coroa bem linda no seu casamento, não vai?

Engasguei. E percebi a Raquel [madrinha #2], que já sabe como sou cricri, segurando uma gargalhada atrás dela.

Não é implicância, gente [mas já pensando aqui que qualquer dia desses eu recebo o troféu de noiva mais mala sem alça da blogosfera]! Eu tenho medo de crianças vestidas como mini-adultos! Mais ainda, acho muito estranho quando vestem as daminhas como mini-noivas...

E ‘cês lembram que eu comentei sobre as coisas que Elmo não queria no casamento?

Pois então. Acho que deu pra imaginar a cara que ele fez quando pensou na menina entrando “coroada” na igreja...

Claro que tem casos e casos, né? Já vi muitas coroas-de-daminha [não sei se tem um nome específico] super mimosas que ficariam uma graça nos cachos da Gabi, mas o casamento também é dele e se ele não quer a gente respeita.

Ainda não tenho um vestido definido pra ela usar, mas queria alguma coisa parecida com o dessa foto:


Simplinho demais, né?

Olha a foto que me fez escrever sobre isso:


- Tem que ficar em pézinha a cerimônia inteira sem se mexer, Carolina!

Nunca mais eu quis ser dama. Isso é coisa que se faça com uma criança?